segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Hoje não houve bombos

O princípio do fim da promiscuidade em Casegas começou hoje.
Depois de todas as peripécias a que nos habituaram ao longo destes 12 anos, esse bando de energúmenos e falsos devotos, para lá de sentirem o amargo da derrota sentiram também que o poder não perdura no tempo, nem se é dono da vontade dos outros.
Se a mesma força, que moveu as pessoas para a mudança, se tivesse feito sentir no passado dia 11 de Outubro, hoje Casegas seria com toda a certeza a melhor freguesia para se viver. Mas ainda não o é! Contudo, de hoje em diante, vai ser possível tornar Casegas uma terra melhor, onde pelo menos os nossos idosos tenham o que precisam, carinho, afecto; cuidados médicos, diversão…
Hoje, derrubou-se uma parte do muro que gente que não presta teimou em construir. Hoje, acabaram-se os festejos de uma falsa vitória, que extravasava pelos olhos sequiosos de poder, de déspotas decadentes. Hoje, já não se ouviram os bombos e as provocações, seria da chuva? Hoje, lágrimas correram-lhes no rosto, hoje, amuos e beiças encheram faces odiosas, deixando-as moribundas.
Para os mais distraídos, eles hoje mostraram o que são, os mesmos ávidos de poder que sempre foram, tentando a todo o custo tomar o poder, auto-proclamando-se senhores da palavra, donos da sabedoria e revelando todo o seu chico-espertismo que, infortunadamente e por culpa própria os deitou ao chão, despojando-os das vestes patriarcais com que assolavam as pessoas.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Morreu Robert Enke


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Muros

Comemoram-se os 20 anos da queda do Muro de Berlim, no entanto, eu preocupo-me com a construção do "muro" que cada dia que passa mais divide os caseguenses. Depois da vergonhosa campanha difamatória, caluniosa e da campanha da soleira da porta, dos caminhos e dos muros, o"muro" moral, psicológico que divide os caseguenses desde a pré-campanha para as autárquicas, tende a tornar-se num cada vez mais muro físico. Já não há limites para tanta estupidez, para tanta injuria, para tanto mau-génio das pessoas que estão por detrás disto tudo. Têm rosto e nome, alguns até duas caras, conseguiram dividir famílias, acabar com amizades e criar conflitos de todo o género, onde nunca existiram.
São construtores de um muro de tal forma intransponivel que esta a criar fracturas que jamais virão a sarar, mas são também construtores de um muro que já de raiz, tem brechas que nunca as conseguirão tapar e que levarão à queda do muro por si.
São gente tacanha, cacique (com laivos de ditador), iletrada e pseudo-intelectualoides que alimentam esse muro, esse monstro que consome cada vez mais, o bom ar que se respirava, a harmonia que se sentia e a LIBERDADE que se vivia.
São terroristas que espalham o medo, mas que se acobardam por baixo da mascara que teimam em levantar do chão para cobrir a vergonha do seu rosto nu. Nu de respeito, de sentimentos, de valores, mas convicto de maus ideais e repleto de uma cegueira pelo poder, que já os consumiu.