quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Meninas vamos a Murta

Daskarieh

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A força de Alegre

Manuel Alegre tem muita força!
Mostrou-o nas eleições internas do PS ao avançar contra a candidatura do José Sócrates, mostrou-o e estava certo ao fazê-lo quando avançou como candidato ás últimas Presidenciais. Mostrou-o ainda, e sempre com o apoio de Helena Roseta, nas intercalares para a C.M. de Lisboa. Prepara-se para mostrar ao país mais uma vez a sua força nas próximas eleições, caso não haja mundanças no rumo interno do PS.
Esta força de Alegre tem a meu ver duas questões elementares, uma positiva e uma negativa. A primeira remete-nos para além de tudo o que levou à cisão de Alegre com o actual PS, ou melhor, com o PS de Sócrates. Isto porque, contra todos aqueles que pensavam que a Esquerda se limitava à cassete do PCP, á constante política do contra do Bloco e á polític de Centro em que o PS entrou, Alegre apareceu com uma "nova" forma de fazer política. Apareceu com a política de esquerda, que a esquerda precisava e em torno da qual a esquerda se uniu. Desde o anónimo eleitor, a membros do BE, ex-militantes comunistas, socialístas e todos aqueles que acreditam que uma sociedade socialista é possível.
O núcleo duro do PS manifesto-se hoje em relação ás declarações de Alegre, proferidas durante o fórum Democracia e serviços públicos. Chegando todos ao concenso de que o Partido Socialista é a Casa de Manuel Alegre. E é! É e sempre será! Ele sabe que sim e nunca duvidou disso, se ele é deputado do PS, se é militante do PS é porque acredita. No entanto, jamais nos podemos esquecer da força de Alegre, porque ele sabe que tem essa força, a força de poder mobilizar um País com ele, em torno dele, em torno de uma Esquerda que se mostra capaz de responder aos anseios de um País.
O caminho faz-se caminhando, e Alegre sabe como caminhar.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Esperança

Se quiseres partir amanhã eu paro o mundo com facilidade assim
com esta mão e então descobriremos o mais profundo fundo que há no mundo que é no irmos fundo às coisas que há razão de verdades consumadas me consomem de falácias bem montadas me alimentam mas meu filho mora o reino do futuro que é mais duro e não vai ser com palavras que o contentam

Se a morte lenta te rebenta sob a pele a cada dia e se no teu braço apenas sentes a força de um cansaço organizado mas mantens na tua fronte a dúvida e o gosto pelo longe e a maresia e se sentes no teu peito de criança a alma de um sonho amordaçado se quiseres partir amanhã eu paro o mundo com facilidade assim com esta mão e então descobriremos o mais profundo fundo que há no mundo que é no irmos fundo às coisas que há razão


in Pedro Barroso, Esperança

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Guantánamo

Foi hoje notícia a disponibilidade de Portugal vir a acolher prisioneiros de Guantánamo. Este é o tipo de acto a que eu chamo de vassalagem, pois, continuamos a ter mais do mesmo em relação aos EUA. Os EUA precisaram de uma base aérea nos Açores, nós arranjámos, precisaram de um sítio neutro para a cimeira da guerra, o pau-mandado-Barroso arranjou, precisaram de sobrevoar ilegalmente o nosso espaço aéreo, foi-lhes permitido. O Obama quer fechar a prisão da mentira e da vergonha e, não sabe o que fazer aos prisioneiros, Portugal oferece-se para acolhê-los.
Mas em que condição? Como prisioneiros? Se é como prisioneiros não existe enquadramento legal e jurídico para tal, assim como, continuo a defender que não existem a meu ver fundamentos, exceptuando um, a religião, para a prisão, cativeiro e tortura daqueles homens.
Apoio sim o acolhimento desses homens e não prisioneiros, uma vez que é de homens que o assunto se trata, enquanto asilo.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Porquê?

Porquê este blogue?
Este blogue nasce da minha necessidade de escrever e descrever o que me consome, o que me revolta, o que me leva a passar noites em claro, entre muitas outras coisas sobre as quais terei prazer em escrever.
Não é um blogue ditatorial mas também não é de todo democrático, uma vez que não aceitarei comentários levianos e ultrajes sobre os meus artigos, sobre o blogue ou sobre mim. O resto já sabem, para quê gastar o meu latim.

Porquê Sodoma e Gomorra II?
Para lá de toda a história bíblica que está por detrás do nome, escolhi-o porque me parece oportuno assim chamá-lo, uma vez que, para lá de todos os profetas da desgraça, tal como Deus precavera Abraão da destruição de Sodoma, por culpa dos seus próprios habitantes serem dados a comportamentos pouco éticos e justos, de igual modo, os sucessivos Governos não só nacionais, como internacionais, têm sido alertados incessantemente para a incompatibilidade da actual sociedade com o Capitalismo. Daí que, resultados à vista, falam agora os grandes senhores do Mundo, numa re-organização do Capitalismo Social.

Políticas de direita, que assentam num princípio capitalista, de exploração do Homem pelo Homem, não são compatíveis com os desejos socialistas de uma sociedade faminta de Justiça, de Bem-Estar e de Pão.