quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

https://twitter.com/sodomaegomorra2

Pois é caros amigos o sodomaegomorra2 aderiu também ao twitter, não é só o Presidente da Republica que tem direito...tudo pela divulgação deste espaço.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

FÁTIMA I

Este é o primeiro artigo que vou escrever acerca do tema, Fátima. O que pretendo com estes artigos, não é de algum modo por em causa a Fé de milhões de crentes na Virgem Maria, mas antes tentar explicar o fenómeno que tornou Fátima, uma pequena freguesia de Ourém, no "Altar do Mundo".
Do Comunismo
Todos sabemos e, só não acredita quem não quer, que, a lenga-lenga contada sobre as aparições de Fátima, não foram mais do que um Manifesto Anti-Comunista português, que outra coisa qualquer, mas que acabou por resultar melhor do que esperado. Vou referir-me a dois pontos que justificam isso e não, como o que foi supostamente dito, quer pelo "Anjo da Paz", quer pela "Nossa Senhora", que se pretendia a conversão, primeiro dos não crentes, segundo palavras proferidas pelo tal anjo, por ocasião da primeira aparição do mesmo e, a conversão da Rússia ao catolicismo, por palavras ditas como sendo segredo, por parte da Senhora, ás três criancinhas aterrorizadas. Em relação ao segundo ponto, que nos remete mais uma vez para a queda do Comunismo, por via da conversão da Mãe Rússia, deixo-vos este excerto retirado do site oficial do Santuário de Fátima, sobre o muro de Berlim: "Na entrada do Santuário, do lado sul, encontra-se um monumento constituído por um módulo de betão do Muro de Berlim (começado a construir na noite de 12 para 13 de Agosto de 1961 e demolido a partir de 9 de Novembro de 1989). Esse bloco foi oferecido por intermédio do emigrante português na Alemanha, Sr. Virgílio Casimiro Ferreira, e aqui colocado como grata recordação da intervenção de Deus, prometida em Fátima, na queda do comunismo."
Ora como podemos constatar, a Rússia verdadeiramente comunista, apenas surgiu a partir de 1918, após a Revolução Bolchevique e, não foi pelo simples facto de o muro de Berlim ter "caído", que o comunismo acabou, muito pelo contrário, ele está bem vivo, em Portugal, e tão vivo como outrora. Os ideais mantêm-se, a luta continua, o fascismo em Portugal caiu mais cedo do que eles previam e o muro mais tarde do que sonhavam.
Conselho: Convertam-se vocês ao HUMANISMO, deixem-se de hipocrisias e trabalhem em prol do outro, em vez de o chularem, dix it.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CUF

Lembram-se da CUF? Sim da CUF- Companhia União Fabril, os mais velhos melhor memória terão, pois aqueles que como eu nasceram nos anos 80, já a conheceram como Quimigal.
Quero presenteá-los com um pouco da história, daquela que foi uma das maiores empresas portuguesas de todos os tempos e que, durante o período áureo da sua actividade, melhores condições de trabalho dava aos seus empregados.

A Companhia União Fabril instalou-se numa vila em frente a Lisboa, aproveitando a proximidade das vias de circulação – Rio Tejo e estação de caminho-de-ferro do Sul, cuja ligação era fundamental para receber a maioria das matérias – primas provenientes das minas de pirite do Alentejo. A CUF instalou-se, então na extremidade da ínsula do Barreiro e através de um rápido processo de aterros conquistou todo esse território sedimentando um dos maiores conjuntos industriais portugueses que laborou cerca de 100 anos. Por volta de 1957, aquando do seu cinquentenário, a CUF dispunha de cerca de 127 instalações, desde estabelecimentos industriais, de transformação, de apoio a todo o universo de construções sociais. De facto, a CUF representa para Portugal um exemplo paradigmático de industrialização, desenvolvendo e construindo uma verdadeira cidade industrial para acolher os milhares de trabalhadores que entretanto iam chegando ao Barreiro, procurando nesta indústria que tinha uns salários acima da média portuguesa uma solução para a crise que se começava a sentir no sector agrícola.

A CUF representa para Portugal uma indústria incontornável na análise do processo de industrialização do país, não só pela sua dimensão, como pelo número de postos de trabalho que criou como também pelo pioneirismo do tipo de fabricação que desenvolveu. Pode considerar-se que a CUF revolucionou a indústria em Portugal, visto ter desenvolvido e ampliado a terceira geração da industrialização – a indústria química – antevendo uma mudança de mentalidades e dos fenómenos económicos – industriais e agrícolas.
Contudo uma pertinente questão se coloca neste momento, como pode esta empresa, sim esta mesma empresa que se chama de novo CUF-SGPS, continuar o seu percurso histórico sem dois dos seus maiores mercados nacionais, a agricultura e a industria?
Se a máxima de Alfredo Silva, fundador da CUF, era "se o país não tem, a CUF cria", esperemos que os horizontes da nova CUF se mantenham e que, possam criar outra vez mais riqueza ao país, nomeadamente, com mais industria e com mais e melhor emprego, como outrora o fizera.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

À procura do Socialismo

Nos dias que correm colocam-se duvidas acerca do socialismo; o socialismo existe ou não? o Partido Socialista é verdadeiramente socialista? Não será o socialismo uma utopia?
No documentário que vos deixo, podem ser tiradas estas duvidas sobre o que é socialismo e a sua origem em Portugal, juntamente com a luta desenvolvida por todos os socialistas portugueses, em defesa dos seus ideais, em defesa do POVO e em defesa de PORTUGAL. Terminando esse sonho que se estava a tornar realidade, alguns anos depois, com o Governo de Cavaco Silva.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Dia 1 para Obama


Barak Obama é hoje empossado como Presidente dos Estados Unidos da América.
Se eu fosse norte-americano, teria concerteza votado nele. Esperemos que a tão anunciada mudança global se venha a reflectir a partir de hoje.

Boa sorte Presidente Obama.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Uma imagem para reflectir


Israel II

A Paz chegou provisoriamente a Gaza após mais de três semanas de combates! Declarado o Cessar-Fogo e aceite pelas duas partes, israelitas começaram a retirar de Gaza, contudo, ficam os feridos, os mortos e a destruição.Agora, a União Europeia e a Liga Árabe que paguem a re-construção da Faixa de Gaza!Está errado, as regras do jogo, deveriam mudar, deveria ser Israel a pagar o preço da destruição. Tem de ser efectivamente Israel e o seu povo a pagarem a soberba, a ganância e a ânsia tradicionais dos seus líderes.
Enquanto escrevia este post, fiz uma pausa e fui investigar três coisas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Carta das Nações Unidas e fiz uma visita à página do Tribunal Internacional de Justiça. Perante situações passadas desde a criação das NU e do TIJ, vejo que estas duas instituições estão ultrapassadas assim como as Leis que criaram para gerir o mundo ao jeito e à maneira americana. Contudo existem duas datas que não me saíram da cabeça, 14 de Maio de 1948 e 10 de Dezembro do mesmo ano. Ora à primeira data corresponde, a criação do Estado de Israel após apresentação do projecto por parte da Inglaterra, país que geria o território da Palestina desde a Iª Guerra Mundial. A segunda data, ironicamente, corresponde à criação da Carta Universal dos Direitos Humanos. Não querendo ser um conspirador contra a Ordem Internacional, mas lendo com atenção os 30 artigos desta declaração vemos que foram elaborados com o intuito de salvaguardar o povo do novo Estado então criado.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Dari, Primata como Nós

"Dari, Primata como Nós", foi com esta reportagem que, Carlos Vaz Marques jornalista da TSF, recebeu ontem das mãos do Secretário de Estado da Investigação Científica, Manuel Heitor o Prémio "Jornalismo Científico" da Fundação Ilídio Pinho.
Eu tive o prazer de ouvir a reportagem, quando esta passou a primeira vez na TSF, no espaço que é ocupado pelo programa do Carlos Vaz Marques, Pessoal e Intransmissível.
Este documentário relata os 15 dias que Carlos Vaz Marques passou com o grupo de investigadores, nas florestas do sul da Guiné-Bissau, coordenado pelas primatólogas Catarina Casanova e Cláudia Sousa. Acompanhou o quotidiano das caminhadas pelo mato, da recolha de vestígios, das conversas com os habitantes das tabancas e testemunhou, guardando o registo sonoro do momento raro, o encontro com um grupo de chimpanzés. Aqui fica também o link para poderem escutar o documentário.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Zeitgeist Addendum



Deixo aqui o segundo documentário, do mesmo realizador, que dá continuidade ao primeiro Zeitgeist. Mais uma vez... Será pura imaginação? Pura especulação? Outra forma de ver a realidade? Deixo ao vosso critério.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Zeitgeist

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«Zeitgeist» é um documentário de 2007, realizado por Peter Joseph, sem fins lucrativos. Nele coloca-se em causa uma série de factos relativos ao Cristianismo. Seria Jesus um ser de uma espécie diferente, um ser astrológico? Seria o Cristianismo uma religião pagã directamente proveniente da antiga religião egípcia? O Cristianismo é «a maior história alguma vez contada».
Na segunda parte, é abordado o 11 de Setembro, sugerindo-se que o Governo dos Estado Unidos tinha conhecimento exacto do que ia acontecer e que controlou ao pormenor os acontecimentos daquele dia. De resto, referem-se as ligações entre a família Bush e a família Bin Laden, parceiros comerciais de longa data. «O mundo inteiro é um palco».
Na terceira parte, o tema é o sistema bancário mundial e a forma como foi criada a Reserva Federal Norte-Americana. O documentário descreve uma conspiração em alto grau, cujo objectivo é controlar o ser humano e todas as suas acções através da colocação de um «chip». «Não liguem aos homens por detrás da cortina».
Trata-se de um documentário muito forte que consegue sintetizar as questões fracturantes dos temas que aborda, todavia, tenho que vos alertar para algumas dissonâncias. Apesar considerar o documentário, no geral, proveitoso, ele contem bastantes falhas. Por exemplo, no que diz respeito à religiosidade, ele faz tábua rasa da significação da palavra de Cristo ou daquilo que é a religiosidade; Comete, seja por omissão ou por inverdades, lacunas na questão do 11 de Setembro e na questão do crédito ficasse por uma abordagem um pouco simplista. Seja como for as questões ficam: Teorias da conspiração? Imaginação a mais? Apenas uma forma de pôr as pessoas a pensar? É um documentário que tem despertado muitas paixões. Vale a pena ver.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Israel I

Passadas três semanas, a Guerra continua na Faixa de Gaza. Os ataques centram-se agora na região norte do território. Mortos e feridos entre os civis palestinianos aumentam a cada dia que passa. Esta semana Israel bombardeou uma escola da ONU onde morreram mais de quarenta pessoas. Foi Israel que atacou, não foi um outro qualquer país islamita. Onde estão os EUA agora para condenar um ataque a um dos bastiões do seu poder internacional, poder através do qual justificaram a invasão do Iraque? O que se pretende da comunidade internacional no momento, não é a condenação dos actos selvagens de Israel, mas antes, pretende-se acção! Cortar relações diplomáticas com Israel, embargo aos produtos israelitas. Há que isolá-los do mundo, como eles isolaram a Palestina. Se a actual guerra contra a Palestina se justifica com os sucessivos ataques pelo Hamas, os mesmos ataques, são justificados com o isolamento do mundo feito por Israel. Que legitimidade tem um povo, que nunca o foi, em ocupar as terras de outrem? Que legitimidade tem esse mesmo povo em oprimir outro povo? Não tem, no entanto esses abusos sucedem-se desde 1948, aquando da criação do Estado de Israel. Como é conhecido de todos, o povo hebreu, sempre se auto-proclamou como o povo escolhido de Deus, e guiado por Moisés foge da escravidão do Egipto. Instala-se nos territórios da Palestina até à invasão dos Romanos que destroem Jerusalém. Espalham-se pelo mundo e são vítimas das maiores atrocidades ao longo da história. Se os hebreus criticam os muçulmanos pelo seu fanatismo religioso, que os leva a suicidarem-se em nome de Alá, o que os leva a acreditar num Deus que os leva para a morte e para o extermínio? Será que esse Deus os guia agora na vingança do seu passado?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Conceito de Político Profissional

Nesta minha primeira contribuição não sabia bem, dado às divergências teóricas e à amizade que me une ao fundador deste topos, o que deveria escrever. Pensei nas quezílias que tive com ele na faculdade e veio-me à memória uma noção que surgia constantemente nos nossos debates – A noção de Político Profissional –, pois, como um bom aristotélico que é, ele defendia com convicção o princípio antropológico de que “o homem é por natureza um animal político”. Contudo ficávamos desapontados com a fraca consciência política que, teimosamente, orbitava no nosso meio. Quando confrontávamos as pessoas com essa consciência elas relegavam-na imediatamente para os políticos – “Eu não sei nada de política”; “Os políticos é que percebem dessas matérias, eles é que tem a obrigação de resolver”. Presságio do que iria acontecer.
Actualmente em Portugal essa noção transformou-se na clareira da competência política. Os políticos portugueses refugiam-se na credibilidade que a palavra profissional aufere, pois o profissional é aquele que professa uma profissão, ou seja, o profissional é aquele que se confessa publicamente, que se vincula por um acto solene a uma condição social, a um estado, a um modo de vida, a um emprego. Mas o político profissional continua a fazer politica e a politica, tomada como uma palavra, deriva do grego polis que, substancialmente, significa cidade. Recorro-me aqui do alfobre “substancialmente” para salientar o compromisso ontológico que une o político à cidade, pois já na palavra política se encerra o acto solene da profissão. Então porquê o pleonasmo? Qual é a necessidade de, quem já faz politica, vincar a relação com o seu modo de ser político?
Segundo Aristóteles não se poderia conceber o corpo sem a mão, como não se poderia conceber a polis sem o indivíduo, mas na sociedade portuguesa temos a necessidade de afirmar o corpo se queremos ter uma mão. Para um português ver creditada a sua dimensão política é necessário imiscuir-se nas organizações partidárias e respeitar as suas orientações. Deixamos perverter a nossa condição política; os movimentos cívicos deixaram de ter uma importância relevante, os sindicatos não são levados a sério e o associativismo perdeu-se. A política é vista, não como uma participação activa e significativa de todos os cidadãos, mas como uma actividade profissional, cujo vínculo depende da confirmação constante da entidade patronal (leia-se partidos políticos). É paradoxal e até um pouco esquizofrénico, mas na sociedade portuguesa parece que o homem pode abdicar da sua condição política e social.